XXXVII
a Monica de Aquino
Não há coincidência no templo do tempo!
Nem há o esoterismo dos jornais.
Mas provoca-me...
deixa-me desequilibrado
o teu nome.
Não pode ser somente
por causa do meu nome,
nem por que, à vez, brincamos com as palavras.
Não pode ser somente
porque li você
e temi - conhecer seu sopro...
Não pode ser apenas
palavras que se repetem,
não pode ser um erro
de conexão,
um erro dos correios
e nem pode ser o meio
por que tento meios.
Não!
Parece que somos parecentes
e temos que nos conhecermos,
mesmo que seja por poemas
(que é a melhor forma de anularmos julgamento
e deixarmos voar nos ventos
tudo que for mais pesado)
pois não há coincidência no templo do tempo!
...
Não é porque adoro os teus versos!
Nem isso...
Esse poema é de 2006, feito para um poetisa linda que morava em BH. Ela se chama Mônica de Aquino, o mesmo nome da minha irmã, e nunca estivemos frente a frente, sempre verso a verso. Para você Mônica, toda poesia do mundo!
Um comentário:
É bacana isso.
De repente, a melhor maneira de estar bem próximo a alguém é estar distante e ver por dentro.
Poemas e poesias é a vista interna.
De perto, somos muito mais normais que o Caetano pensava!
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