é lindo ser oblíquo!
apraz ser um sopro átono!
a mesma mirada de Ésquilo
deflora os velhos toques cálidos!
Dê-me a tua vênia, teu salve
que me salva o ingresso no alto!
Dê-me escalas dos olhos, deita-me fausto
entre cores e cheiros e veigas!
apraz ser um sopro átono!
a mesma mirada de Ésquilo
deflora os velhos toques cálidos!
Dê-me a tua vênia, teu salve
que me salva o ingresso no alto!
Dê-me escalas dos olhos, deita-me fausto
entre cores e cheiros e veigas!
Pois que é lindo o desalinho!
é lindo as atmosferas líquidas,
é lindo ser um ser sem destino,
a evaporar em busca da palavra mítica
é lindo as atmosferas líquidas,
é lindo ser um ser sem destino,
a evaporar em busca da palavra mítica
que nunca desdenha a alheia desgraça,
nem se vangloria do desengano,
a ele música é o grito do horizonte humano
que desprende olhos, que não se basta!
nem se vangloria do desengano,
a ele música é o grito do horizonte humano
que desprende olhos, que não se basta!