O que se esvaí no pensamento
quando se faz quaisquer silêncios?
Quando o olhar vai pelo chão
lambendo as pedras de imagens vagas
e todos os passos, nenhum, vagam
por um desvão anterior à névoa pretérita,
o que se desfaz espraiado pelo caminho?
E quando se firma algum raciocínio?
O que se esvaí como a manhã de uma ideia,
o que se deixa sobre a noite
que não amanhece no tempo
e nascituramente medra um fruto futuro?
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