terça-feira, abril 20, 2010

para respirar

Nas últimas horas do dia,
nos próximos minutos da manhã,
segundos adentro da noite:
qualquer momento que não tenha teu cheiro,
falta-me o oxigênio de todos os caminhos.


Por anos e anos seguidos,
há décadas de mesmas precariedades,
desde que vivo perambulo por datas:
espero por teu toque ainda agora,
senão me falta os caminhos para respirar!

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