O poema não
diz, sangra o poeta!
Se queres me
ouvir, leia-me!
Verso torto,
não se sabe
e acontece de
repente,
sim, porque o
poema é poente,
última
borboleta do dia:
P-O-E-S-I-A!
À noite será
outro esquema.
Poeta dos
falsos poemas,
dobre as tuas
feridas,
recolhas a
misericórdia
e como se a
manhã não se houvesse,
descuide de
tudo e parta.
Pode ser que
chova, mas não te sufoques.
O poema? O
poema não diz,
corta...
taciturnamente
o artesão se afasta:
aquilo não
era palavra,
era foice...
e a chuva não
era lágrima,
era ácido...
Não te
enlouqueças por tão pouco.
O fato é
sempre central (?),
marginal é a
conseqüência (!).
O poema sobre
o poema:
um poema, uma
pedra no caminho, um sei não, um talvez...
Mas não há
quem se prive do sermão,
o poema não
se deve a razão,
ele é o
esperma,
medíocre
perfeição...
o Poe(ta?)ma!
Um comentário:
oi, professor sou eu adson do 7(setimo ano A)
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