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Não...
as folhas caem naturalmente
nas aguas do rio,
naveguam.
Enquanto as pedras fazem pose
de aranha, de objeto
no incurso
do descurso!
Não...
as folhas, marginais que são,
ao tempo, não
pedem explicação.
Quando fólha à correnteza
dos cuspis espumantes
nunca tem certeza!
Não...
as folhas têm outono
para se lançarem
secas.
Enquanto em quedas,
em desníveis
espraiem-se entre as metas:
natureza?
3 comentários:
sempre amei o outono e seu poema me lembra recomeços.
muito bom.
eu sou fascinada por mudanças.
abraço da
Tangerine
E as folhas se desfazem num estalo
quando secas. Sob os pés...
Resta o humus!
"a folha, ai
melancolicamente
cai"
ê! saudade docê.
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