Areia nua, clara, deserta
de passos, de restos, de sobras
pequenas conchas, a certa
altura: verde, das folhas, nas rochas.
Céu aberto quase sempre,
sol queimando o corpo exposto
vento dançando qual serpente:
lentes escuras sobre o rosto.
Mar verdejando os olhares
ondas: que te queres o tempo?
para todo e qualquer movimento
sonhos perpendiculares.
Espuma, estiagem, a quebra
deita toda a força sobre a pedra
e a imagem refletida reverbera
o canto: fluído de uma espera.
Virgem, já não pareces, uma lenda
nem tua areia, nem teu mar profundo
nem teu céu, nem tua espuma.
praia: lindo e pleno é o teu conjunto!
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