Ah! Que eu nunca entenda como flui a vida,
Que eu sempre a permita que me arrebate um golpe,
Um sopro e envolva leve, leve, levemente.
Súbito delírio:
o sopro de um inverno frio
levando as nuas folhas sob a lua.
E a vida se escreve
Com o dedo, na areia...
Como o sangue corre abrupto e inunda as veias,
Um pulso e pulsar tão breve, breve, brevemente.
Coração no ápice:
o silêncio de cada manhã
iluminando as pedras molhadas de novas imagens!
2 comentários:
Por que não é de porquês que nascem as poesias. Elas brotam do chão, dos nãos, dos nós.
Isso, isso, isso Anadri!
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