sábado, janeiro 31, 2015

AH!





Ah! Que eu nunca entenda como flui a vida,
Que eu sempre a permita que me arrebate um golpe,
Um sopro e envolva leve, leve, levemente.


Súbito delírio:
o sopro de um inverno frio
levando as nuas folhas sob a lua.



E a vida se escreve
Com o dedo, na areia...




Ah! Que eu nunca julgue como flutua a vida
Como o sangue corre abrupto e inunda as veias,
Um pulso e pulsar tão breve, breve, brevemente.


Coração no ápice:
o silêncio de cada manhã
iluminando as pedras molhadas de novas imagens!




2 comentários:

Anônimo disse...

Por que não é de porquês que nascem as poesias. Elas brotam do chão, dos nãos, dos nós.

ricardo aquino disse...

Isso, isso, isso Anadri!