Que coisa os corpos celebram?
Vem desnudo do coração?
Ou ressoa na superfície,
intacta vertigem
na película da razão?
Que coisa se incorpora
e pede aceitação?
Quando, deveras, já é parte,
da pele covarde
e medrosa da solidão?
Que coisa é coisa então?
Que coisa é coisa então?
que coisa, então?
que coisa...
O que é coisa e calor?
Que figura aciona a paixão?
Vem das estruturas
anacolutas,
das disputas e conjunturas
escondidas no porão?
Que coisa é coisa então?
Que coisa é coisa então?
que coisa, então?
que coisa...
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