só no discurso,
nada em curso,
só uma distração de palavras,
para a crença
em lendas
em mitologia
em comerciais de margarina
em folhetins
de uso sanitário.
ano novo, novos ovários,
novos otários,
novas velhices
estampando
paredes rachadas,
um novo reality
uma nova maneira
de não ser novo,
nem no discurso
e sem curso.
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