terça-feira, novembro 12, 2013

anjinho









Meu anjinho companheiro,
amigo de longa data:
perdoe o mal jeito
e as trapalhadas.
Eu ando sendo um sujeito
que predicado de burradas
vai perdendo o conceito 
e as palavras.

Meu anjinho querido
que a hora me alivia:
cuida dos meus amigos,
cuida da minha família.
Eu ando respirando rarefeito,
nem ar, nem água me sacia,
vou-me defectivo e imperfeito
resvalando na poesia.

Meu anjinho, meu igual,
minha luz diante das trevas:
presa por meu ideal
rege as minhas cancelas.
Eu ando me saindo mal,
entrando mal em desvios,
seguindo meio sem meios, sem sal,
venho topando desvarios!

r. aquino

Um comentário:

Anônimo disse...

A admiração cresce de cima para baixo, como estou a fazer!!

(a gente não explica quando o comentário pretende ser ambíguo, mas... Comecei a ler de cima!! E vou descendo!)

Michele