Voltando
para jogar com a vida até o último centavo.
Saindo de cena danando-se para as regras
de quem educa números sem cores.
Ultrapassando movimentos de voar e de pousar
esferas no chão com mãos e forças.
Fazendo vibrar retas que ruidam sonhos
como quem desenha órbitas infinitas.
Rindo das águas que explodem nos mirantes
vazios de denúncia, apelo, alegorias.
Chorando por aniquilamentos surdos
e por instantes em que não somos além-outro.
Cantando a deusa do amor, embalados por registros
que não seguem corrompidos em papéis desertos.
Sendo como a noite dentro da noite, única
em líquidos e brasas e fragrâncias desfiantes.
Brigando por imagens mais puras de nossas imagens
e acreditando, sem razões acreditando um no outro.
3 comentários:
rsrs!
As razões insinuam debaixo da pele um universo que desconhecemos enquanto crescemos a dois conjugando outros verbos na noite dentro da noite, nas manhãs que antecedem as leis e a física, substâncias e químicas nunca antes formuladas!
A razão que se encontrada escapa aos sentidos todos.
E esse fato me intriga.
Intriga. Entrega e desintegra quase num mesmo refrão.
Era eu!
É quase uma dança Loc!
Era eu também!!! Rsrsrsrsrs! Como estás moça, agora como uma ave! Saudades!
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