mortalidade
Não sou dono de terras, ruas, praças, estradas, nada detém o meu nome. Nasci para dar cheiro de palavra:não dar o gosto, dar o cheiro!Cheiro de barro, de pedra molhada,cheiro de café com rapadura.Meu nome não-preso a nenhuma lousa, sem denominar venda, casa, cemitério. Não sou doutor de nada eterno,só a poeira do dia resta em meu suor... só os meus passos restam de meu ardor... só os olhos puxados do meu amor,só o amor!
Um comentário:
Tem genialidade nisso!!
Michele (sem lugar e sem logar!!)
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