Soneto de Danúbia
Quando
te amo simplesmente à mínima hora
e sobre
o teu corpo o meu corpo se assegura,
sinto-me
a tarde plena da noite e a aurora
que
desenha em mim eternamente tua ternura.
O teu
sorriso é como toda flor de todo dia
e o teu
olhar toma meu corpo por inteiro.
Perto
de ti minha alma brada de alegria,
longe
de ti se desespera o meu peito.
Eu sou
este teu homem, teu muchacho bajo
que te
olha com paixão e se entrega imenso
a cada
beijo teu, a cada movimento rente,
tu és a
força que envolve, o vento
que
tateia a natureza danúbia do presente
e que
me leva sempre em teus braços.