o meu olhar ainda em nuvens
persevera com o vento,
ansioso por tocar com luzes
a distância de nossas palavras.
tudo o que se imaginava
nunca foi decerto verdade,
e uma simples ausência de tudo
cunhou-se mais do que tempo,
uma sentença de incompreensão.
ontem se fez, quem saberá...
e o coração ainda pulsa em cores
venenos e antídotos!