Meu coração é um girassol,
gira,gira leve gira:
músculo que brilha.
Meu corpo é um guarda-sol,
agüenta raio quente,
faz da luz a sombra no chão.
Se é noite sigo o coração,
corpo sem destino,
astro genuíno.
Enquanto paro a pensar,
venta nuvem feia
e cai a chuva do céu.
Meus olhos como o pôr-do-sol
fecham-se serenos
iluminam Vênus.
Invento uma anti-translação,
flor de metileno –
o universo
está na palma da mão!
do livro SOBRE TUAS SOMBRAS
2 comentários:
ola Ricardo! Bela poesia, este livro deve ser bem interessante, SOBRE TUAS SOMBRAS, o nome é bem subjetivo. Legal seu blog, tem muita cultura, realmente gostei.
Ei, caro poeta!
Eu me lembro desse poema.
Lembro da poesia contida naqueles momentos.
Lembro do desino na palma da mão a se despetalar!
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