Que me ouvisse sem desdém: uma palavra solta
ou no varal sem pregador
e eu não me importaria em ter alma
para entregar o corpo, meu corpo.
E que, então, me tocasse sem pedir o toque,
sem cobrar aquilo mesmo que não pode oferecer,
que considerasse alguém além do reflexo,
que vivesse a plena satisfação da vida
num sorriso pequenino,
de mãos pequeninas e dadas...
dadas à ternura humana!
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