jamais olharam para o lado.
o lado era, então, o desconhecido,
era o escuro,
era o vazio,
era o fluído.
não teimavam em volta,
procuravam o infinito,
discutiam a política no sartrismo
e o poder no oculto.
nada, ao lado, observaram
buscavam imortalizar o futuro:
fruto nascituro.
se o chão não encerra o equilíbrio,
o sonho não é morte prematura.
se o que vai a margem não importa à criatura
um dia algo sufoca:
uma carta, uma imagem, uma palavra...
é quando tentam mudar o foco
e já não adianta olhar para o lado.
3 comentários:
Tem uma metáfora interessante em psicologia que é o Palco. Um palco mesmo, de teatro. Seu spot só ilumina o que clama atenção.
Algumas mães possuem vários spots de luz, mas o encanto dos inícios, das descobertas, concentram em um canto do palco certo feixe de luz.
E o objeto iluminado é o que de mais importante a consciência reconhece, mesmo que à margem existam outros tantos objetos!!!
Coração, acrescente em seu blog ferramenta de compartilhamento das redes sociai! BJS, TE AMO!
Sabe, escrevi esse poema acerca dessa teoria. E você percebe? Por isso que nesse espaço eu escrevo para você ler.
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