terça-feira, novembro 03, 2015

curta metragem




uma imagem perdida sem explicação
cercada de sombras, de silêncios
um ruído no canto da tela
e o olhar pálido de uma vela
o vento, o vai de cá e de lá
fremir de luzes e trevas
outro ruído e o mesmo sorriso
a mesma mandíbula, o mesmo asco
o medo de ser verdade
de não ser um sonho e
aquela imagem no espelho
ser só uma ilusão mimada
de um suspense nascituro.

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