terça-feira, março 10, 2009

rumo novo

Há certas noites que se parte
como um sentimento desconhecido
sob uma lua não mirada.
São noites de uma beleza lapidada
pelas dobras do tempo.
Em silêncio nos entregamos a magia
de caminhar um pouco distante,
entre passos confusos
entre olhares certos
sob constelações imaginadas.
Então nos lembramos de trechos coloridos
e nos percebemos aquarelas
e nos sentimos sorrindo baixinho
um riso maior do que todas as noites,
um riso de vida
percebendo o novo!

Um comentário:

Beatriz disse...

Ah, como você definiu isso (que eu sinto e não sei explicar) bonitinho!