Há certas noites que se parte
como um sentimento desconhecido
sob uma lua não mirada.
São noites de uma beleza lapidada
pelas dobras do tempo.
Em silêncio nos entregamos a magia
de caminhar um pouco distante,
entre passos confusos
entre olhares certos
sob constelações imaginadas.
Então nos lembramos de trechos coloridos
e nos percebemos aquarelas
e nos sentimos sorrindo baixinho
um riso maior do que todas as noites,
um riso de vida
percebendo o novo!
Um comentário:
Ah, como você definiu isso (que eu sinto e não sei explicar) bonitinho!
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