Eu sei que julgo
e que sou, quando julgo,
injusto.
Mas aquilo que em mim
desprezo
é a transferência
do que percebo incerto.
E cobro
e erro o preço
do meu próprio termo.
E ponho regras aos sentimentos
e crio meios de relacionamentos
e suponho,
principalmente suponho,
suponho muito.
Às vezes dou forma de culpa
e culpo a mim
e desculpo a mim
e não desculpo quem tem culpa.
Penso que sou justo,
acho que sou único,
vejo somente a minha miopia:
nada vale a utopia.
Eu sou o umbigo da coisa!
sexta-feira, agosto 28, 2009
quarta-feira, agosto 19, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
Dome (qualquer coisa como perder o medo da música)
www.aamigos.com.br
Precisa-se perder o medo da esquina, o medo da curva, o medo da última
virada...
o medo das outras e outras outroras, o medo da glória da perda, o medo
da história...
o medo do medo do agora em diante, o medo dos distante, o medo de depois
do antes...
Precisa se perder em horas de autopoesia,
perder-se em versos antúnicos de descrença
e criar e criar e criar sem tanta filosofia
ou ausência:
"o que se crê não se cria!"
sexta-feira, agosto 07, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
o porquê do poema!
Confessar em cada palavra,
em cada verso querer o impossível:
organizar o caos do universo.
Sentir o que se pensa, pensar o que
se sente
é de uma complexa crueldade.
Viver – jamais conviver com o começo!
O começo de toda estação é plena
e as árvores
ainda não possuem a coloração das folhas.
Viver sem entender!
Confessar o gesto que move e o olhar que olha,
os corpos e seus desejos repentinos e ardentes,
uma canção para cumprir o inconfessável.
Sentir o que se situa na sintonia
dos sentidos
é de uma profícua verdade.
Acontecer – nunca conter um só desejo!
O desejo de uma única vida é perda
e os sonhos
deixam na mais pequena realidade um nódoa.
Acontecer sem temer!
Confessar-se em cada poema,
em cada obra destilar o inesperado amanhecer
de um regalo, de uma esfera cristalina.
Sentir o que se ama, amar o que
se sente
é de uma transitiva eternidade.
em cada verso querer o impossível:
organizar o caos do universo.
Sentir o que se pensa, pensar o que
se sente
é de uma complexa crueldade.
Viver – jamais conviver com o começo!
O começo de toda estação é plena
e as árvores
ainda não possuem a coloração das folhas.
Viver sem entender!
Confessar o gesto que move e o olhar que olha,
os corpos e seus desejos repentinos e ardentes,
uma canção para cumprir o inconfessável.
Sentir o que se situa na sintonia
dos sentidos
é de uma profícua verdade.
Acontecer – nunca conter um só desejo!
O desejo de uma única vida é perda
e os sonhos
deixam na mais pequena realidade um nódoa.
Acontecer sem temer!
Confessar-se em cada poema,
em cada obra destilar o inesperado amanhecer
de um regalo, de uma esfera cristalina.
Sentir o que se ama, amar o que
se sente
é de uma transitiva eternidade.
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