Eu sei que julgo
e que sou, quando julgo,
injusto.
Mas aquilo que em mim
desprezo
é a transferência
do que percebo incerto.
E cobro
e erro o preço
do meu próprio termo.
E ponho regras aos sentimentos
e crio meios de relacionamentos
e suponho,
principalmente suponho,
suponho muito.
Às vezes dou forma de culpa
e culpo a mim
e desculpo a mim
e não desculpo quem tem culpa.
Penso que sou justo,
acho que sou único,
vejo somente a minha miopia:
nada vale a utopia.
Eu sou o umbigo da coisa!
Um comentário:
Rs! O umbigo da coisa...
Mas apontar quem condena é condenar também. Isto posto, o anular, o médio e o mínimo apontam para mim. Enfim...
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