e havia a sombra de cem anos...
O braço pendeu ao lado do corpo
para longe do corpo, o silêncio repentino
de uma tarde de novembro,
as mãos vazias,
uma esferográfica rolando pelo assoalho,
nenhuma mitologia, nenhum estruturalismo,
e nenhuma diferença: uma fotografia com alguns homens de vários continentes, com feições distintas e com o mesmo olhar e sorriso humano de amizade.
Claude Lévi-Strauss
Era uma tarde e era novembro
desde o dia antigo
ao dia último
o mesmo amor pelo homem
e pela vida.
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