quinta-feira, novembro 12, 2009

sem resposta possível

Eu não sei responder o anonimato
e o tempo quando quase o toco
tenho o sono.
Adormecer ao ato de mover sistemas,
descansar para prover a empresa da vida.
Quase não escrevo,
quase não sonho...
Vou de um lado ao outro
sem me dar conta que deixo
pegadas e rastros
na distância.
Eu tento me manter sereno,
olhar as estrelas de ontem,
mas nas últimas noites nuvens pairavam
e amigos distantes sorriam e choravam...
Sinto o cansaço dos olhares
e olho perdido:
alguém que me seja preciso
diga que meu silêncio ainda me faz vivo
e que busco viver como sempre busquei!

Eu continuo com os mesmos algarismo,
tento signos mesmos de antes
e tento não ter segredos.
Amo muito e meus olhos sabem
que amanhecer tateando o amor
ilumina minh'alma e meu corpo.
Quero envelhecer vendo um sorriso de olhos puxados
dando cores ao caminho.
Destino não tem distância,
verdade não tem trinca.
Sentimento não é latifúndio!
Quando há um breve momento
busco uma resposta
(ao presente, que seja, mais longe do contato)
que não seja ao vácuo
pois que não sei responder ao anonimato!

2 comentários:

alma livre disse...

no anonimato...o ego se desfaz e permiti só o que há de puro em nós...surgir!
as nuvens que pairam...uma hora se desfaz com gotas que lavam o que antes tornou-se sólido e pesado!
o seu silêncio muitas vezes é preciso...nem que seja para entender o que parece impossivel!
com eterna ternura e admiração...
"Moça Poeta".

p.s.:saudades suas, Alquimista!

sblogonoff café disse...

a verdade não tem trincas...
Pra mim ela era toda trincadae faltando pedaços!!
Acho que um dia ela foi intacta...
Sei lá...
Quais respostas precisa o anonimato que você já não saiba mas não verbalizou?!
Enfim...