que teus olhos venham me dizer
mas que não digam subitamente
pois que a noite cai cuidadosamente
atada às flores do entardecer.
que teu olhar espelhe a tua alma
em cada simples movimento das retinas
pois em tuas profundezas femininas
perdi-me em meus conflitos, perdi a alma.
e te olhando, assim, frente a frente
o que escondias se torna transparente
e eu sinto a verdade doer aguda
parece que tuas juras eram delgadas
que tudo que fizestes não era nada
que me trancaste nesta sala escura.
4 comentários:
Ainda fã dessas tuas palavras...
Como se fosse fé aceito a cruz,
tento me esconder na poesia
e gosto das manchas da lua...
Dá vontade de te parafrasear na parede!!!! Rsrsrs!!!
Você sabia que às vezes escrevo e posto pensando se você vai gostar?
as manchas da lua são qualquer coisa distinta!
saudade de conversar com você!
Desconfio que o evento "não gostar" é raro!
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