quarta-feira, março 20, 2013

sala escura



que teus olhos venham me dizer
mas que não digam subitamente
pois que a noite cai cuidadosamente
atada às flores do entardecer.

que teu olhar espelhe a tua alma
em cada simples movimento das retinas
pois em tuas profundezas femininas
perdi-me em meus conflitos, perdi a alma.

e te olhando, assim, frente a frente
o que escondias se torna transparente
e eu sinto a verdade doer aguda

parece que tuas juras eram delgadas
que tudo que fizestes não era nada
que me trancaste nesta sala escura.

4 comentários:

sblogonoff café disse...

Ainda fã dessas tuas palavras...

sblogonoff café disse...

Como se fosse fé aceito a cruz,
tento me esconder na poesia
e gosto das manchas da lua...


Dá vontade de te parafrasear na parede!!!! Rsrsrs!!!

ricardo aquino disse...

Você sabia que às vezes escrevo e posto pensando se você vai gostar?

as manchas da lua são qualquer coisa distinta!

saudade de conversar com você!

sblogonoff café disse...

Desconfio que o evento "não gostar" é raro!