Ah! Se eu soubesse voar
pra lhe dizer
pra lhe mostrar
algo além de nuvens.
Ah! Se eu saltasse deste andar
e sem saber
no que vai dar
eu fosse além,
além, além, além dum pouco de morte...
(Talvez tenha sorte?)
Ah! Se eu soubesse voar
pra lhe trazer,
pra lhe levar
ao fim do infinito.
Ah!Eu andaria sobre o mar,
quem vai saber
se eu não contar
desse meu caminho...
uma canção antiga, de 1997.
2 comentários:
De cima para baixo, a sensação que se tem é de um provável Ícaro antes da morte, projetando o desejo de seu inevitável sim no sustento da gravidade de um planeta quase circular.
Michele
Não me lembro quando ou sobre o que era a ideia do poema! Tinha uma melodia bem feita, uma balada gostosa de tocar. E o poema se encaixou, perfeito em cada acorde. Como o seu "provável Ícaro" me faz imaginar um salto, uma passo para o futuro e se encaixa perfeito em algumas observações.
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