terça-feira, janeiro 06, 2015

que coisa





Que coisa os corpos celebram?
Vem desnudo do coração?
Ou ressoa na superfície,
intacta vertigem
na película da razão?


Que coisa se incorpora
e pede aceitação?
Quando, deveras, já é parte,
da pele covarde
e medrosa da solidão?


Que coisa é coisa então?
Que coisa é coisa então?
que coisa, então?
que coisa...


O que é coisa e calor?
Que figura aciona a paixão?
Vem das estruturas anacolutas,
das disputas e conjunturas
escondidas no porão?


Que coisa é coisa então?
Que coisa é coisa então?
que coisa, então?
que coisa...

Nenhum comentário: