Enlaçado em tuas fagulhas vão
meus olhos,
como criança rodando em noite
de fogos,
como criança jogando balões,
riscando traques
e arriscando ataques
luminosos contra a vida.
Enlaçado, meus olhares, em
teus colares
seguem todas as cores de teu
caminho
e tu, moça pulsante,
sorrindo... sorrindo
com efeitos refeitos de solos
lunares.
Nem pensas em redemoinhos,
não decreta ventos ou
tempestades,
mas saibas que travas a
batalha
Que brasa do céu um desvario,
de relâmpagos e raios
faiscantes
mesmo que não venha a água!
Um comentário:
A água nunca vem, nesses momentos retesa-se; Deixa que nos céus, as tempestades se acumulem em nimbus, cumulus e gemam e rosnem em rotos e distante relampejar que só prolonga a agonia,
das águas que nunca descem pra aliviar o ardor dos corpos faiscantes, daqueles que carregam vendavais em suas bocas e verdadeiros incendios ardentes dentro do peito.
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