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Eu nunca saberei o que seria se
ao lado de você eu vivesse em
mudanças latentes de conduta e
esperas atiladas do além.
Nem poderei dizer-me feliz pois
estaria a dissimular velhos sabores, não
estaria sequer decompondo sóis
de um possível triste verão.
Não haverá discursos violentos mas
não se impressione com o mesmo
tom suave, se há in-certa paz
conforme a violência do beijo
provocaria uma onda, um frenesi ou
de uma imaculada sensação eu
deteria-me ao dizer quem sou:
a verdade (nossa?) num museu.
É tão triste sentar a beira da estrada,
perceber a borboleta no arame farpado
da cerca e crer na certeza inexata
da vida, se a tivesse tocado!
2 comentários:
lindo lindo lindo!
adoro ler tudo que vc escreve!
saudades!
te adoro!
beijo meu!
"É tão triste sentar a beira da estrada,
perceber a borboleta no arame farpado
da cerca e crer na certeza inexata
da vida, se a tivesse tocado!"
Achei seu último verso de uma profundidade de superar grandes canyons!
É porque seu poema (para mim) fala de escolhas, de uma realidade existente no reino dos "ses", onde o futuro do pretérito provoca um buraco no coração.
Algumas coisas a gente só sabe se tocar.
Outras, a gente sente só de ficar imaginando.
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