terça-feira, abril 28, 2009

sOnOletO

Olhar este teu
tão findo
não crer me faz
velar, homem, senão morrer.


Infinitos são múltiplos,
olhos de depois não ser
inundados, que deveriam
a crer recuso, recurso, do improviso.


Antes me pertube,
perdoe para eu lembrar
do soneto, eu daquele escrevia...


Não, o caminho, abandone,
não coma no Mc'Donald's,
ouvidos não dê-me!

Um comentário:

garfo sem dentes disse...

tenho a impressão de que quando o sono vem
os olhos são os últimos a se despedirem,
são os primeiros à nos confundir,
e as janelas de nossa alma...

um abraço aê
do Felipe Godoy

http://garfosemdentes.blogspot.com/