Ah! Que volumes também amam!
Não amariam (?)
se por amor homens pisaram a lua,
dobraram papeis inutilmente,
manhãs se perderam em formas distantes.
Ah! Que volumes se aprazem!
Não teimariam
subtrair quantidades e tamanhos
consideráveis de puro prazer repentino.
Ah! Que volumes são úteis!
Não seriam (?)
Se somente a isto eles se deram:
satisfazer quando preciso.
Ah! Que volumes imperam!
Não diria tanta geometria:
são apenas sombras
alguma necessária alegoria.
Ah! Que volumes amam, amam!
Mas a quem importa, se urge
do necessário a obra,
se a forma é a própria poesia!
Um comentário:
Falta Paixão...
Antes ocupado por um volume que ainda não encontrara igual.
Não será igual.
Ausência também é volume construção.
Volume é solidão. É encontro.
Encontro com o volume de si mesmo.
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