sexta-feira, dezembro 28, 2012

seguimentos distantes


Cá sentimos cores de romper
o dia e amanhecemos sem saber
ao certo
se amanhecemos prontos
para o amor da tarde.
Dos nossos fragmentos da manhã
inventamos nossos mandamentos da noite
e o verão não nos permite estrelas eternas
como era certo em nossos invernos.
Com o passar do tempo percebemos gris
toda e qualquer imaginação, antes furta-cor
e nos fartamos de admirar velhas paisagens
tão nascituras e futuras relíquias.
E seguimos vencendo moinhos!

Ah! E tu lá onde não sabemos,
vivendo extremidades que imaginamos,
por seres vida rompida, força veemente!
Distante e nunca ausente desprendes
de teus olhos essa fina camada
de verdade que sempre nos foi precisa
e que com cuidado usas
a envolver tudo o que miras,
tudo que ao teu redor figura único.
Sentimos tua força em nossas fragilidades
e tua fragilidade em nossas incertezas,
e ficamos tomados de uma infância suave,
felizes por tua existência em nós
e sorrimos...


E em teus instantes (aquariana)
segues tateando nuvens! 

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