quarta-feira, dezembro 17, 2008

em memória






De um disco antigo
retiro um dia antigo
na voz do tempo.



A luz do sol
deixa um feixe
colorido na parede.



De olhos negros
eu tenho o céu distante
ao meu cuidado.



Não será noite
enquanto a poeira não
apagar suas marcas.



Sua violência de concreto
rachado e vazões subterrâneas
ameaça silenciosamente.



A voz do tempo soa
como uma tempestade
que trouxe a bonança.



Tudo que era meu de nome
não deixou forma alguma,
nem palavra.



Sem amarras pus longe
um sentimento imenso
que é como um disco antigo.



Um disco antigo de lembranças
tão antigas como as noites,
como os dias!

Um comentário:

roberta_ disse...

meu querido amigo, estou com saudades de conversar com vc! espero que esteja tudo muito bem por ai! vim te desejar boas festas, que 2009 vc brilhe muito, gosto muito de vc e torço por sua felicidade e sucesso!! desejo tudo de melhor pra vc e toda sua família, tomara que nesses ultimos dias de 2008 a gente consiga conversar um tantinho!

Agradeço pelo poema mais lindo que vc deixou la no blog pra mim, ai que lindo, só vc Ric pra me presentear com palavras tão lindas! Obrigada querido! Fico feliz por te-lo sempre por perto!

um beijo com carinho e saudade!
da sua amiga,
Roberta_