quinta-feira, março 27, 2008

releituras dos meus eus textuais

tenho a singela impressão
que escrevo para teus olhares:
mesmo as vírgulas,
mesmo os pontos.

Há tempos não nos vemos de tocar!

Fiz erros mensuráveis,
trabalhei incertezas variáveis,
construi castelos duros e sombrios:
esses de Sir. Doyle!

Sonhei tanto que a realidade se fez cruel,
mudou de órbida, refez singularidades.
Continuo torto à medida do possível,
mas não sou, nem nunca fui um poeta:
escrevo em versos, poeticamente licenciado!
Há duas coisas que nunca serão magoadas:
quais?
Sabes do que digo?

(...)

Nessa manhã o céu desfez-se de certas distrações tardias!

Um comentário:

sblogonoff café disse...

O c�u, � muitas vezes um livro de respostas, mas � um livro mutante, porque as nuvens mudam de forma, conforme o tempo!
Mas as entrelinhas do horizonte, ser�o a ess�ncia, parte imaculada de tudo o que existiu e � ainda em retic�ncias...