domingo, março 23, 2008

Um solinho...

Os cometas passam, os rastros não.
E tudo faz parte do núcleo e da poeira,
exceto as goteiras das infiltrações.
Eu passo só de brincadeira,
não deixo rastros,
pois os rastros são...
e eu...
eu solo a solidão!

Um comentário:

sblogonoff café disse...

Como é possível passar sem deixar rastros?
Eu estou aqui em seu blog e você já passou, assim como o tempo desde a última vez em que te vi de poder tocar!
Segui seu rastro!

Que a solidão não se infiltre, caro poeta, em sua composição orgânica nem etérea!

Solidão é pra quem não ama.
Coisa impossível aos poetas!