é hora de atravessar, cruzar o rio,
este abismo sobre meus pés.
mas é preciso imaginar a ponte
e acreditar que ela existe
de se perceber!
é hora de conhecer o outro lado,
tocar o que se mirava ao longe.
mas é preciso ocorrer o cuidado
que há entre as distâncias
de se perceber!
cruzando pontes desconhecidas
pisando pedras nunca pisadas
respirando novas imprecisas
formas de amar variáveis!
Um comentário:
As cidades depois das pontes, possuem respostas para o inquestionável.
São tantas que atravessei, que hoje já não pergunto mais. Ou a Arte responde ou os lugares distantes. Distantes de se perceber!
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Sob qualquer forma amar é sempre impreciso.
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