Devia permanecer respirando em tua nuca
e nunca retirar
meu corpo do teu corpo.
Devia, ainda, percorrer as tuas vertebras,
morder as tuas costas
e em teu seio, devia, adormecer.
Devia suspirar instintos em teus ouvidos,
em teu umbigo
deixar minha saliva.
Devia, em tua curva mais ousada,
abandonar a razão
da minha existência, a minha história...
Devia, em ti, ser demora!
Um comentário:
Linda essa poesia !!! Beijos Fernanda
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