Tudo em mim se apreende de distâncias e presenças
de tal maneira que o silêncio desentende a voz.
Tudo em mim pesa ambiguidades nascituras:
duas mãos - razão de possibilidades abstratas...
Meu coração é tudo em mim, além e quando
não bate todos os seus ritmos, não sonho
o dia de encontrar todas as manhãs sorrindo
e todas as nuvens vagueando e o sol ao sol...
Tudo em mim anuncia um erro de cálculo
e traz o sumo, e mostra a seiva, e resta a polpa...
Pois tudo em mim dança a canção que é sagrada
e em movimentos se inteira de fragmentos.
Um comentário:
Eu espero um dia voltar, e conseguir sentir-me assim... Eu devia ler sua poesia mais vezes!
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