a Zander
Olhe o sol,
vaza do teu olhar,
com que luz:
luminária!
Vem de lá
como vêm as marés
chega líquida
para lavar teus pés!
Outrora, nos jornais,
o tempo meio inteiro
consentiu se acabar
em poesias de janeiro!
Olhe o céu,
deita em teu olhar
nuvens tão baixas
outras quiçá
deitam em paixões,
cheiram âmbar
e o sol virando lá
do teu olhar, luminações.
um poema antigo, um poema para o passado, um poema de como antes se escrevia, um poema de ver o mundo distante, com certas luzes!
Um comentário:
Ei, (com as mãos estendidas), eu queria um pouquinho do dom que essas íris têm.
Porque aqui tá tudo num tom meio cinza, com poucos raiozinhos mais além.
Só um vagalumezinho, se puder...
Postar um comentário