quarta-feira, agosto 27, 2008

Basta

...


Não escrevo sobre guerras senhores veteranos da última batalha,
não almejo nenhuma de suas medalhas,
suas lembrança de semelhantes, mortos em nome da glória.
Não escrevo sobre os desafios de subjulgar um outro povo,
não desejo dominar o território alheio ao meu solo.
Há muito não sustento as fronteiras,
não dissemino o ódio das bandeira, mas ainda guardo as minhas reservas.
Tenho meus medos, sim!
Tenho minhas horas de dor e vazio, sim!
Quase nunca fecho os olhos em alerta!
Mas de cá não toco armas, não aponto fogo à minha raça.
Eu canto, não o egoísmo e a maldade,
mas o erro e a busca.
Talvez por isso não encontre mais o seus verbos em meus signos,
não vê mais a sua ira em minhas cores.

Cada disputa é devida à mera conduta!

Retire suas tropas, liberte seus soldados!
Do alto de suas salas,
de suas poltronas acochoadas
e condicionadores de ar,
a dor das trincheiras e os seus odores parecem um jogo!
Senhores veteranos da última batalha, sobreviventes...
basta de armas,
basta de guerras!


...

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